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Este site é o registro do trabalho de cenografia desenvolvido por Renato Theobaldo e a parceria de Roberto Rolnik Cardoso.
Além da cenografia de óperas, possuem no repertório projetos expositivos e de instalações, caracterizados pela utilização das mais diversas linguagens.
Nestes trabalhos, e mais recentemente nos projetos museográficos, além da criação e produção, são responsáveis pelo desenvolvimento do conteúdo expositivo e sua curadoria.
Renato Theobaldo
Estreou como cenógrafo em 1984 assinando a cenografia do filme A “Estrela Nua”, quando recebeu o Prêmio de Melhor Cenografia no Cine-Rio Festival.
Nos anos 80, faz a direção de arte e cenografia para cinema e TV entre eles o curta de animação “A Garota das Telas”, premiado nos festivais de Havana, Rio de Janeiro e Brasília.
Nos anos 90, assina a direção de arte do longa Alma Corsária de Carlos Reichenbach e diversificando sua atuação, trabalha como carnavalesco da Escola de Samba Vai-Vai, campeã do Carnaval de São Paulo de 1993.
Em 1994 inicia com o projeto “Maria Clara Machado”, o desenvolvimento de projetos interativos que mesclam performance teatral e instalações cenográficas, realizando a exposição “Mitos que Vêm da Mata” (1998), o espetáculo “Jardins Suspensos de Alice” (1999) e a instalação “Por que, Prá Que?” (2002).
Em 1996 assina a cenografia para a ópera La Serva Padrona ” no Sesi Minas de Belo Horizonte. Durante oito anos, participa do Festival Amazonas de Ópera, onde desenvolve a cenografia para as seguintes óperas: Il Guarany (2000), O Condor e Don Giovanni (2002), La Cenerentola e I Pagliacci (2003), Norma (2004), Poranduba (2007) e Ariadne auf Naxos (2008).
Para o Palácio das Artes, em Belo Horizonte, realiza a cenografia das óperas Il Barbiere di Siviglia (2003), Nabucco (2011), Un Ballo In Maschera (2013) Rigoletto (2014), Lucia di Lammermoor (2015) e Roméo et Juliette (2016).
No Teatro São Pedro, em São Paulo, assina a cenografia das óperas Il Matrimonio Segreto (2007), Water Bird Talk, The Bear, Porgy and Bess (2008), I Pagliacci (2009), Werther (2012), Betrothal in a Monastery (2015) e Adriana Lecouvreur (2016).
Para o Teatro Alfa, cria a cenografia para Madama Butterfly (1999).
No Theatro Municipal de São Paulo, são suas a direção de arte da ópera Andrea Chénier (2006) e a cenografia de La Fille du Régiment (2007), A Valquíria (2011), O Crepúsculo dos Deuses (2012) e Ça Ira (2013), Die Zauberflöte (2017).
Paralelamente ao trabalho com operas, iniciou o desenvolvimento de projetos para musicais, entre os quais assina a cenografia para Alô, Dolly (2013), A Madrinha Embriagada (2013) e Antes Tarde do Que Nunca (2015).
Em 2018 realiza Faust em Manaus, Der fliegende Holländer em Minas Gerais, participa no Theatro São Pedro da estreia nacional da obra do compositor Leoš Janáček com a criação da cenografia para Kátia Kabanová, e assina para a Silesian Opera, em Bytom na Polônia, a cenografia da primeira opera de Mozart La Finta Giardiniera.
Em fevereiro de 2019 desenvolve a cenografia para a Opera Don Giovanni para a Wloclaw Opera House na Polônia, em abril a Opera Aida para o Erfurt Theater, na Alemanha e em junho a primeira produção brasileira para a Opera Vex Makropulos em São Paulo.
Em 2021, ele voltou a colaborar com a Ópera de Wroclaw com Cosi Fan Tutte e fez sua primeira colaboração com a Ópera Nacional da Estônia com Die lustige Witwe.
Roberto Rolnik Cardoso
Beto Rolnik é formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo. Iniciou sua carreira profissional como artista plástico, participando de diversas exposições coletivas nas quais recebeu alguns prêmios, dentre eles o primeiro lugar no concurso Pinte São Paulo do Museu de Arte de São Paulo (MASP) em 1988.
Nos anos 90 inicia a carreira de cenógrafo. Assina a cenografia do filme de longa metragem Tônica Dominante, de Lina Chamie (1996) e do longa metragem Buena Sorte (1997), de Tânia Lamarca.
Segue trabalhando com cinema e com instalações cenográficas, realizando os cenários para o Natal no Palácio Avenida do HSBC de Curitiba (entre 2000 e 2003) e para as Exposições Memória Local (entre 2001 e 2015) do Museu da Pessoa. Segue realizando exposições interativas, como a mostra 60 Anos da Cinemateca Brasileira (2006) e 50 Anos da Indústria Automobilística Brasileira (2007) da Fiesp.
Assinou a cenografia das Óperas I Pagliacci no Festival Amazonas de Ópera (2003), Poranduba (2007) e Ariadne (2008).
Em 2012, entra no projeto da tetralogia do Anel dos Nibelungos, de Richard Wagner, e assina com Renato Theobaldo a cenografia da ópera O Crepúsculo dos Deuses. Em 2013, é de ambos a cenografia da ópera Ça ira!, no Theatro Municipal de São Paulo.
Desenvolve a cenografia para os musicais Alô, Dolly! (2012), A Madrinha Embriagada (2013), Antes Tarde do Que Nunca (2015) e Peter Pan (2018).
No Teatro São Pedro, assinou a cenografia das Óperas Il Matrimonio Segreto (2007), Porgy and Bess (2008), Palestra sobre Pássaros Aquáticos (2008), O Urso (2008), Werther (2012), Bodas no Monastério (2015) e Adriana Lecouvreur (2016).
Desenvolve a cenografia para o Tribunal Tiradentes no TUCA (2017), a Exposição sobre Leonardo Da Vinci, 500 Anos de um Gênio, no MIS Experience (2019) e o cenário para o Instrumental Sesc Brasil (2020).